sexta-feira, 14 de maio de 2010

quarta-feira, 17 de março de 2010

Governo do Presidente José Sarney

Nome: José Sarney – Período (1985 - 1990)

Forma de acesso: Sarney foi o primeiro civil a tomar posse do governo presidencial após os anos da ditadura através da morte do presidente Tancredo Neves

Economia: Para fazer frente às dificuldades econômicas, o Go­verno estabeleceu, em fevereiro de 1986, inúmeras medi­das que visavam a reverter o quadro inflacionário. O en­tão ministro da Fazenda, Dilson Funaro, criou um plano econômico, o chamado Plano Cruzado, que contou com amplo apoio da sociedade de uma maneira geral e, por algum tempo, apresentou efeitos promissores. O sucesso inicial do Plano Cruzado garantiu a Sarney e ao partido do Governo, uma estrondosa vitória nas elei­ções para os governos estaduais e para o Congresso Na­cional, em novembro de 1986. Porém, logo no final de 1986, a situação reverteu-se, e o Plano demonstrou seu fracasso frente à falta de merca­dorias, às inúmeras pressões por aumentos e à generaliza­da cobrança de ágio na compra de produtos. Outros planos foram postos em prática durante o Governo, que, não sendo eficazes, contribuíram para aprofundar a crise econômica e financeira do País. Ao descontrole financeiro juntavam-se o peso da dívida ex­terna, o descrédito do Brasil no mercado internacional, com ausência de investimentos estrangeiros, e a enorme dívida interna do Governo, pois a arrecadação de tributos não atendia aos compromissos existentesBuscando contornar a crise da economia, Sarney montou uma equipe econômica contrária a antiga política econômica do período militar. A nova equipe foi responsável pela criação, em 1986, do Plano Cruzado. Adotando políticas de controle dos salários e dos preços, o governo esperava conter o desenfreado processo de inflação que assolava a economia brasileira. No primeiro instante, os objetivos desse plano foram alcançados: a inflação atingiu valores negativos, o consumo aumentou e os fundos aplicados foram lançados na economia.
Educação: Com o fim do Regime Militar, a eleição indireta de Tancredo Neves, seu falecimento e a posse de José Sarney, pensou-se que poderíamos novamente discutir questões sobre educação de uma forma democrática e aberta. A discussão sobre as questões educacionais já haviam perdido o seu sentido pedagógico e assumido um caráter político. Para isso contribuiu a participação mais ativa de pensadores de outras áreas do conhecimento que passaram a falar de educação num sentido mais amplo do que as questões pertinentes a escola, a sala de aula, a didática e a dinâmica escolar em si mesma. Impedidos de atuarem em suas funções, por questões políticas durante o Regime Militar, profissionais da área de sociologia, filosofia, antropologia, história, psicologia, entre outras, passaram a assumir postos na área da educação e a concretizar discursos em nome da educação. O Projeto de Lei da nova LDB foi encaminhado à Câmara Federal, pelo Deputado Octávio Elisio em 1988. No ano seguinte o Deputado Jorge Hage envia a Câmara um substitutivo ao Projeto e, em 1992, o Senador Darcy Ribeiro apresenta um novo Projeto que acaba por ser aprovado em dezembro de 1996, oito anos após ao encaminhamento do Deputado Octávio Elisio. O Governo Collor de Mello, em 1990, lança o projeto de construção de Centros Integrados de Apoio à Criança - CIACs, em todo o Brasil, inspirados no modelo dos Centros Integrados de Educação Pública - CIEPs, do Rio de Janeiro, existentes desde 1982. Neste período, do fim do Regime Militar aos dias de hoje, a fase politicamente marcante na educação, foi o trabalho do Ministro Paulo Renato de Souza à frente do Ministério da Educação. Logo no início de sua gestão, através de uma Medida Provisória extinguiu o Conselho Federal de Educação e criou o Conselho Nacional de Educação, vinculado ao Ministério da Educação e Cultura. Esta mudança tornou o Conselho menos burocrático e mais político. Mesmo que possamos não concordar com a forma como vem sendo executados alguns programas, temos que reconhecer que, em toda a História da Educação no Brasil, contada a partir do descobrimento, jamais houve execução de tantos projetos na área da educação numa só administração. Sociedade: consolidou-se o processo de redemocratização do País, o qual garantiu à mNa crise, Sarney divide desgaste com senadoresSarney foi o primeiro civil a tomar posse do governo presidencial após os anos da ditadura Problema de gestão trava investimento do governo.Problemas de gestão do governo são um dos principais entraves ao investimento público, revela estudo do economista Mansueto Almeida, do Ipea. Levantamento em 36 programas federais com baixa execução em relação ao dinheiro empenhado mostra que dificuldades administrativas e gerenciais são mais frequentes do que questões ambientais ou disputas jurídicasaioria da população brasileira o direito à participação na vida política nacional. Nesse sentido foi restabelecido o direito de voto, a garantia de amplas liberdades sindicais, além da convocação da Assembléia Nacional Constituin­te, encarregada de elaborar uma nova Carta Constitucio­nal devolvendo o País à democracia.Principais realizações: Seu mandato se caracterizou pela consolidação da democracia brasileira, mas também por uma grave crise econômica, que evoluiu para um quadro de hiperinflação histórica e moratória.Também se notabilizaram as acusações de corrupção endêmica em todas as esferas do governo - sendo o próprio Presidente José Sarney denunciado, embora as acusações não tenham sido levadas à frente pelo Congresso Nacional. Foram citadas suspeitas de superfaturamento e irregularidades em concorrências públicas, como a da licitação da Ferrovia Norte-Sul. Na área econômica, o governo Sarney adotou uma política considerada bastante heterodoxa. Entre as medidas de maior destaque estão o Plano Cruzado, em 1986: congelamento geral de preços por 12 meses, e a adoção do "gatilho salarial" (reajuste automático de salários sempre que a inflação atingia ou ultrapassava os 20%).Principais problemas: Na crise, Sarney divide desgaste com senadoresO presidente do Senado, José Sarney, opta por uma mesma solução sempre que reage para diminuir o desgaste com denúncias envolvendo seu nome: terceiriza responsabilidades. Quando pode, inclui outros senadores. Comissão de sindicância do Senado sobre atos secretos não aponta culpa de senadores e pede processo contra dois ex-diretores. (págs. 1, A8 e A9)Problema de gestão trava investimento do governoProblemas de gestão do governo são um dos principais entraves ao investimento público, revela estudo do economista Mansueto Almeida, do Ipea. Levantamento em 36 programas federais com baixa execução em relação ao dinheiro empenhado mostra que dificuldades administrativas e gerenciais são mais frequentes do que questões ambientais ou disputas jurídicas.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Governo Do Presidente José Sarney

Nome/Período
Forma de Acesso
Economia
Sociedade
Principais realizações
Principais problemas
O Governo de José Sarney (1985 - 1990) Durante o governo de José Sarney consolidou-se o processo de redemocratização do País, o qual garantiu à maioria da população brasileira o direito à participação na vida política nacional.
Sarney foi o primeiro civil a tomar posse do governo presidencial após os anos da ditadura. Historicamente ligado às tradicionais oligarquias nordestinas, o governo José Sarney tinha a difícil missão de recuperar a economia brasileira sem abrir mão dos privilégios das elites que apoiavam.
Para fazer frente às dificuldades econômicas, o Go­verno estabeleceu, em fevereiro de 1986, inúmeras medi­das que visavam a reverter o quadro inflacionário. O en­tão ministro da Fazenda, Dilson Funaro, criou um plano econômico, o chamado Plano Cruzado, que contou com amplo apoio da sociedade de uma maneira geral e, por algum tempo, apresentou efeitos promissores. O sucesso inicial do Plano Cruzado garantiu a Sarney e ao partido do Governo, uma estrondosa vitória nas elei­ções para os governos estaduais e para o Congresso Na­cional, em novembro de 1986. Porém, logo no final de 1986, a situação reverteu-se, e o Plano demonstrou seu fracasso frente à falta de merca­dorias, às inúmeras pressões por aumentos e à generaliza­da cobrança de ágio na compra de produtos. Outros planos foram postos em prática durante o Governo, que, não sendo eficazes, contribuíram para aprofundar a crise econômica e financeira do País. Ao descontrole financeiro juntavam-se o peso da dívida ex­terna, o descrédito do Brasil no mercado internacional, com ausência de investimentos estrangeiros, e a enorme dívida interna do Governo, pois a arrecadação de tributos não atendia aos compromissos existentesBuscando contornar a crise da economia, Sarney montou uma equipe econômica contrária a antiga política econômica do período militar. A nova equipe foi responsável pela criação, em 1986, do Plano Cruzado. Adotando políticas de controle dos salários e dos preços, o governo esperava conter o desenfreado processo de inflação que assolava a economia brasileira. No primeiro instante, os objetivos desse plano foram alcançados: a inflação atingiu valores negativos, o consumo aumentou e os fundos aplicados foram lançados na economia.
consolidou-se o processo de redemocratização do País, o qual garantiu à mNa crise, Sarney divide desgaste com senadores
O presidente do Senado, José Sarney, opta por uma mesma solução sempre que reage para diminuir o desgaste com denúncias envolvendo seu nome: terceiriza responsabilidades. Quando pode, inclui outros senadores. Comissão de sindicância do Senado sobre atos secretos não aponta culpa de senadores e pede processo contra dois ex-diretores. (págs. 1, A8 e A9)
Problema de gestão trava investimento do governo
Problemas de gestão do governo são um dos principais entraves ao investimento público, revela estudo do economista Mansueto Almeida, do Ipea. Levantamento em 36 programas federais com baixa execução em relação ao dinheiro empenhado mostra que dificuldades administrativas e gerenciais são mais frequentes do que questões ambientais ou disputas jurídicasNa crise, Sarney divide desgaste com senadores
O presidente do Senado, José Sarney, opta por uma mesma solução sempre que reage para diminuir o desgaste com denúncias envolvendo seu nome: terceiriza responsabilidades. Quando pode, inclui outros senadores. Comissão de sindicância do Senado sobre atos secretos não aponta culpa de senadores e pede processo contra dois ex-diretores. (págs. 1, A8 e A9)
Problema de gestão trava investimento do governo
Problemas de gestão do governo são um dos principais entraves ao investimento público, revela estudo do economista Mansueto Almeida, do Ipea. Levantamento em 36 programas federais com baixa execução em relação ao dinheiro empenhado mostra que dificuldades administrativas e gerenciais são mais frequentes do que questões ambientais ou disputas jurídicasaioria da população brasileira o direito à participação na vida política nacional. Nesse sentido foi restabelecido o direito de voto, a garantia de amplas liberdades sindicais, além da convocação da Assembléia Nacional Constituin­te, encarregada de elaborar uma nova Carta Constitucio­nal devolvendo o País à democracia.
Seu mandato se caracterizou pela consolidação da democracia brasileira, mas também por uma grave crise econômica, que evoluiu para um quadro de hiperinflação histórica e moratória.Também se notabilizaram as acusações de corrupção endêmica em todas as esferas do governo - sendo o próprio Presidente José Sarney denunciado, embora as acusações não tenham sido levadas à frente pelo Congresso Nacional. Foram citadas suspeitas de superfaturamento e irregularidades em concorrências públicas, como a da licitação da Ferrovia Norte-Sul. Na área econômica, o governo Sarney adotou uma política considerada bastante heterodoxa. Entre as medidas de maior destaque estão o Plano Cruzado, em 1986: congelamento geral de preços por 12 meses, e a adoção do "gatilho salarial" (reajuste automático de salários sempre que a inflação atingia ou ultrapassava os 20%).
Na crise, Sarney divide desgaste com senadores
O presidente do Senado, José Sarney, opta por uma mesma solução sempre que reage para diminuir o desgaste com denúncias envolvendo seu nome: terceiriza responsabilidades. Quando pode, inclui outros senadores. Comissão de sindicância do Senado sobre atos secretos não aponta culpa de senadores e pede processo contra dois ex-diretores. (págs. 1, A8 e A9)
Problema de gestão trava investimento do governo
Problemas de gestão do governo são um dos principais entraves ao investimento público, revela estudo do economista Mansueto Almeida, do Ipea. Levantamento em 36 programas federais com baixa execução em relação ao dinheiro empenhado mostra que dificuldades administrativas e gerenciais são mais frequentes do que questões ambientais ou disputas jurídicas